Travessias
Em "Travessias" o destino de três personagens serão cruzados: Naun, um libanês que vive em Foz do Iguaçu, é dono de uma loja de eletrônicos em Ciudad del Este. Saiu do Líbano, ainda jovem, pela necessidade de sustentar sua família. Hoje, muitos anos depois, se vê dividido pelo dilema entre o desejo de manter a família unida ou preservar as tradições libanesas. Diferentes visões de mundo estremecem a relação do sacoleiro José e de sua mulher, a professora Maria Helena, que não se entendem nem em relação à educação dos filhos nem em suas escolhas profissionais. Léo, diretor de teatro, encara a complexidade que viver de arte lhe impõe e reflete em seu silêncio, o drama do conflito que vive com a mãe, Isolda, que não consegue aceitar que o filho, contrarie suas expectativas.
"Travessias" foi lançado no mês de julho de 2016 em salas de cinema, conseguido excelentes espaços, a exemplo das redes Cineplus e UCI Cinemas, nesta, destaca-se: seis semanas em cartaz no UCI do shopping Estação, em Curitiba; quatro semanas no UCI do shopping Samaúma, em Manaus; duas semanas no UCI do shoppings Jardim Sul e Santana, em São Paulo; e duas semanas no UCI do shopping New York da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Também percorreu algumas cidades do interior de Minas Gerais, São Paulo e do Paraná, neste, com destaque para sua estreia no evento Cinema & Música: exibição do filme "Travessias" seguida de show acústico com Jackson Antunes e Andrade Paraná que canta "Viajante do mundo", um dos temas musicais do filme.
O filme Travessias figurou na relação da ANCINE/OCA em 40º lugar dentre os 143 filmes brasileiros lançados em salas de cinema em 2016
Travessias foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017, organizado pela Academia Brasileira de Cinema.
Travessias foi licenciado para exibição pela Sundance TV, esta TV tem o ator e diretor Robert Redford como fundador. Na Sundance TV, Travessias foi exibido nos dias 12 e 17 de julho de 2017, às 20h35min, pelo canal 516/SKY.
Travessias foi licenciado para exibição pela TVE Paraná, via edital da Secretaria de Estado da Cultura, de 2016.
Filme premiado na Mostra Competitiva do 8º Festival de Cinema da Lapa, novembro de 2015:
Melhor Atriz Coadjuvante para Isadora Ribeiro, por Isolda;
Melhor Ator Coadjuvante para Rodrigo Ferrarini, por José;
Melhor Trilha Sonora, para Xenon Pinheiro;
Menção Honrosa para Salete Machado, diretora e roteirista de "Travessias"
http://www.festivaldecinemadalapa.com.br/#!Premiados-do-8º-Festival-de-Cinema-da-Lapa/os9bd/565119ce0cf2baa4d50a7c10
http://www.festivaldecinemadalapa.com.br/#!travessias/l0h46
Os filmes "Travessias" e "Infância", de Domingos de Oliveira, protagonizado por Fernanda Montenegro fizeram parte da Mostra Paralelo do 3º Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba, novembro de 2015
http://bienaldecuritiba.com.br/en/programacoes/travessias/
Elenco: Jackson Antunes, Rodrigo Ferrarini, Cristiana Britto, Isadora Ribeiro, Alan Raffo, Taylla Sirino
Mira Costa, Camila Hubner, Lair Vieira, Kátia Drumond, Francisco Portella, Diegho Kozievitch
Direção e Roteiro: Salete Machado
Produção e distribuição: Talicio Sirino
Direção de Fotografia: Sergio Sanderson e Pedro Merege
Direção de Arte: Lair Junior e Tania Santos
Direção de Produção: Talicio Sirino e Antonio Martendal
Montagem: Pedro Merege e Fernando Rojas
Colorização e Masterização: João Castelo Branco
Desenho de Som: Ulisses Galetto
Trilha Sonora: Xenon Pinheiro
Som Direto: Robertinho de Oliveira
Projeto Gráfico: Waldemar Lutinski
Produção e Distribuição: Tigre Filmes
Entendendo que o ciclo do cinema só se completa no encontro do filme com o público, a seguir, alguns textos que refletem este encontro.
"Travessias", por Ana de Souza
"Travessias" tem como um aspecto marcante o diálogo. Diálogos fortes, emocionantes, sobre questões vitais ao ser humano; as relações. Relação de pai e filha, de marido e mulher, de mãe e filho. Relações comerciais, afetivas ou aquelas meramente casuais.
E, em todas, permeia um ponto em comum, ocorre ou uma ruptura ou uma divergência, seja ela, cultural, religiosa, amorosa ou financeira.
Se trata de um filme sobre o cotidiano, fala sobre pessoas comuns, batalhadoras, sonhadoras... aproximando o espectador do filme. O que permite nos apaixonamos por um personagem ou detestarmos outro, devido à identificação que é possível fazer.
Acima de tudo o filme tem uma sensibilidade tão profunda na construção de suas estórias que nos encanta.
"Travessias" mostra a influência que algumas pessoas podem exercer em nossas vidas. Apresenta de forma tocante à importância de realizarmos nossos sonhos, e o preço que poderemos pagar por isso.
E por fim nos lembra que está travessia tão interessante que é a vida, é única e cada um tem seu trajeto pessoal e sua forma de conduzir; para uns a travessia é mais longa, para outros mais curta; para alguns ela é realizada com muito amor, e infelizmente para outros nem tanto.
Ana de Souza: 35 anos, curitibana. Escreveu este texto após ter assistido ao filme no Cineplus Cinemas, do shopping Jardim das Américas, em Curitiba, em agosto de 2016.
"Travessias", direção Salete Machado, por Altenir Silva
Toda vez que um filme brasileiro pula fora do cinema brasileiro, sempre surge uma novidade bacana. "Travessias" escrito e dirigido por Salete Machado é um filme que foi buscar na vida comum a sua base criativa. A referência é o cotidiano e ponto final. Seguimos algumas vidas enfrentando obstáculos simples. Simples? Nada disso, toda trajetória humana tem muito de Homero e, algumas pitadas de DC Comics & Marvel. Os personagens, presidiários do cotidiano, saem em suas trilhas enfrentando o maior inimigo, a realidade.
No mundo real, os superpoderes são outros. Os personagens não precisam voar, desaparecer, correr mais rápido que uma bala ou subir em paredes. Pelo contrário, para enfrentar essa vilania do dia-a-dia, os personagens necessitam de inteligência, sensibilidade e compressão da própria realidade. E é nesse contexto, que em "Travessias" seguimos a vida do libanês Naun e de sua filha Maria, do sacoleiro José e de sua mulher, Maria Helena, e do diretor de teatro Léo e de sua mãe, Isolda. Cada um com sua missão de salvar o seu planeta particular, no caso, cuidar de si mesmo diante de tantas dificuldades reais. Além disso, somos contemplados com grandes atores. Enfim, é um filme sensível, generoso e despudoradamente sincero. Parabéns a todos os envolvidos.
Altenir Silva: Autor-roteirista. Escreveu este texto após ter assistido ao filme "Travessias", na sessão de estreia em agosto de 2016, no UCI Cinemas do shopping New York, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
"Travessias", por Rejane Martins Pires
O filme atrai pela temática delicada e forte: a existência humana e suas complexidades. A solidão, as diferenças culturais, a busca da sobrevivência e da felicidade, a impotência e a morte: tudo isso é retratado no "Travessias". Somos convidados a entrar na vida dos personagens, muito bem representados por refinados atores. A empatia é imediata. Sofremos e torcemos por eles. A diretora Salete Machado consegue imprimir uma marca ao mesmo tempo de simplicidade e envolvimento: isso gera cumplicidade. Assistir ao filme é uma experiência pessoal e única que nos faz pensar que a vida poderia ser mais tranquila se não criássemos tantas expectativas, ou não fôssemos tão cobrados pelos outros. As filmagens na BR 277 e na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, ajudam a criar a atmosfera de uma jornada, de uma verdadeira travessia, que conta com o real e o imaginário, o visível e o invisível, a vida e a arte.
Rejane Martins Pires: Escritora e jornalista, assistiu ao filme "Travessias" no evento Cinema & Música, em outubro de 2016, no Teatro Municipal de Cascavel, Paraná.
Contato:
Talicio Sirino producao@tigrefilmes.com.br
tigrefilmes.com.br
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